quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Raças

Algumas raças de gatos:

Comum europeu

O Europeu Comum é uma raça de gatos de porto médio a grande que se desenvolveu naturalmente, ou seja, nem nenhum tipo de regras de criação. Esta raça é actualmente reconhecida internacionalmente e possui standard sob o nome Europeu.

A história do Europeu é bastante semelhante à do American ou British Shorthair, que também se desenvolveram em quintas e em liberdade, mas na verdade o Europeu é muito menos popular.


Desenvolvida naturalmente, nas cidades europeias, com pouca intervenção do homem durante séculos, o Europeu tem um vasto continente que lhe deu abrigo. Apesar disso, a raça permanece rara. Até 1982, o Europeu era classificado como British Shorthair, até que a FIFé optou por individualizar a raça, de forma a estimular a criação e proteger esta variedade europeia.

O Europeu conseguiu manter a sua pureza sobretudo na Europa do Norte. No Reino Unido, estes gatos foram cruzados com o British Shorthair e possivelmente com Persas, mas na Finlândia, onde a raça é muito popular, o Europeu foi mantido livre de cruzamentos entre outras raças. Tem partido dos países do Norte da Europa um grande esforço de conservação da raça que passa sobretudo pela criação de clubes dedicados ao Europeu. Actualmente, existem clubes na Finlândia, Noruega, Alemanha e Dinamarca.

É comum a prática de registo para fins veterinários de felinos rafeiros como Europeus, isto devido ao amplo leque de cores permitido pelo estalão e também porque os Europeus Comuns se desenvolveram em liberdade, muito semelhante à forma de vida da maioria dos gatos sem raça definida. Para ajudar a esta confusão entre gatos de rua e o Europeu, a FIFé aceita ainda registos iniciais destes gatos, devido à raridade da raça. Isto quer dizer, que as pessoas podem recolher um gato da rua e desde que tenha uma conformação semelhante à do Europeu, podem registá-lo como tal. Contudo, isto é raro acontecer, devido às exigências do estalão.

Mas os gatos sem raça definida não são Europeus Comuns. Este não pode ser fruto de cruzamentos de raças diferentes, nem ter ascendentes de outras raças. Para além disso, o Europeu tem de obedecer à conformação descrita no estalão para que seja aceite como tal.

A raça Europeu ainda é relativamente desconhecida. Por um lado, a confusão entre Europeus e gatos sem raça definida, fez com que o nome se banalizasse e consequentemente que poucos criadores se interessassem pela raça. Por outro lado, a raça é relativamente recente, e ainda não é reconhecida por outras associações internacionais de felinos, enquanto que os seus primos, o Americano e o Inglês têm já uma popularidade bem estabelecida nos seus países de origem.

Temperamento

Apesar de se ter desenvolvido livremente, o Europeu sempre esteve em contacto com os humanos e não é um gato selvagem. Contudo, devido à sua ascendência incerta, o Europeu varia muito em termos de personalidade. Alguns são territoriais e independentes, outros mostram-se mais afectuosos.

Apesar disso, o Europeu é um gato sociável e sobretudo um animal com grande capacidade de adaptação. Por isso são boas escolhas para quem tem outros animais, tais como cães, ou para quem tem crianças. É um pouco temperamental, mas um óptimo exterminador de ratos.

É pouco vocal, mas muito brincalhão, não sendo demasiado vivo. Gosta de poupar as energias para quando estas são realmente necessárias. Curioso e explorador, gosta de ter acesso ao exterior.

Aparência Geral

O Europeu é um gato robusto de porte médio a grande, mas menos compacto que o seu primo britânico. Com uma cabeça de aspecto redondo, é na verdade mais longa do que larga, distinguindo-se do focinho mais curto e mais largo do Inglês. Tem também uma bochechas pronunciadas. As orelhas são de tamanho médio, ligeiramente redondas na ponta. Os olhos são redondos e abertos, inseridos obliquamente. Podem ser verdes, âmbar ou azul. É também permitido o “odd eye”, um olho azul e outro âmbar.

O corpo é robusto e musculoso, como seria de esperar de um gato muito exposto à selecção natural. As patas são resistentes de comprimentos médios que afunilam em direcção a uma pata formem e redonda. A cauda é de tamanho médio, grossa na base, estreitando até à ponta, terminando numa ponta redonda.

O pêlo é curto e denso e pode ser encontrado em várias cores, desde que não sejam obtidas através do cruzamento com outras raças.







Gato de pelo curto inglês (British Shorthair)

O gato de pelo curto inglês (British Shorthair) é provavelmente a mais antiga raça de gato da Inglaterra, e uma das mais populares.
Há 2 mil anos, quando o Império Romano invadiu a Bretanha, ele levou com a sua tropa essa raça para combater os ratos que se espalhavam pelo solo inglês. Sua primeira exposição foi em 13 de Março de 1871, no Crystal Palace em Londres.
O gato de pelo curto inglês é uma raça de desenvolvimento lento, e as fêmeas devem ser menos robustas que os machos em todos os aspectos. O tamanho é de médio para grande, os olhos são grandes, redondos e bem abertos. Sua pelagem é curta, muito densa, rente ao corpo, e firme ao toque.
Por sua inteligência, é uma das raças preferidas para filmes em Hollywood e comerciais de televisão. São excelentes companheiros para toda a família. São tímidos, amistosos e muito afectuosos. É um gato elegante, compacto, bem balanceado e forte, que prefere estar no chão, e não tem entre suas especialidades a velocidade, ou a agilidade. A cabeça é arredondada, com bom espaço entre as orelhas.











Gato siberiano



O gato siberiano é nativo da parte oriental da Rússia, mais especificamente da região de frio da Sibéria e é provavelmente o resultado do cruzamento entre a Europa e o gato selvagem das florestas siberianas.

É dentro da categoria de semi-longo gato cabelos e pêlos abundantes permitiu a raça subsiste mil anos suportar temperaturas de quase 30 graus abaixo de zero.

Características gerais
Ao nascer, e até três meses, o gato siberiano tem pelo curto, mas depois desenvolve uma glândula muito característica espessa e cores que variam do marrom ao cinza escuro com desenhos de linha e áreas brancas no queixo e no peito, onde o pelo cresce ainda mais, dando a aparência de colarinho. Este fenótipo é comum no inverno, onde a neve fria e húmida são extremas e sebo em torno do folículo piloso ajuda a manter a temperatura adequada para sobreviver. No verão, entretanto, permanece em silêncio e gato de pelo curto.
Este tipo de felino é muito robusto, pesa entre 4 e 9 quilos, e tem a agilidade e a velocidade digna de um grande caçador.

Seu carácter é muito simpático e brincalhão, e é um dos poucos gatos que gostam de brincar com água. Destaca, também, por sua grande inteligência. Você pode criar uma estratégia espacial com o seu ambiente para conseguir algo, ou com base em sua intensa ronronando e carinho que vai para o seu cuidador, que é extremamente fiel.

Especiais
O gato siberiano tem uma característica específica de quase não causam alergias em seres humanos, porque eles não produzem uma proteína que faz com que 80% destas, chamada Fel d1.







 

Gato siamês


Gato-siamês é uma raça de gato oriental, caracterizada por um corpo elegante e longuilíneo e uma cabeça marcadamente triangular.
Origem
Acredita-se que a origem exacta da raça seja o Sudoeste Asiático, mais especificamente o Sião (actual Tailândia),[1] onde eram tidos como o gato da realeza[2] e mantidos em templos sagrados. São conhecidos naquele país, onde são uma de várias raças nativas, como Wichien-Maat ou Maas (วิเชียรมาศ, "Diamante-Lua"). De lá foram levados para a Inglaterra, em 1884, de onde se espalharam para outras partes do mundo.
Caracteres físicos
Pelagem
Curta e aderente ao corpo, textura fina, mas densa e brilhante.
Cor
As cores podem variar da seguinte forma:
  • Corpo: branco (enquanto crias), branco sujo ou mesmo creme.
  • Extremidades: castanho muito escuro (quase preto), cor de chocolate, e raramente azul (acinzentado) ou lilás (acinzentado).
As características mais marcantes são as zonas de coloração mais escura, que cobrem a máscara, orelhas, pernas, patas, cauda e no saco escrotal (no caso de ser um macho). Essas zonas, também chamadas de "pontas", "marcações", "marcas" ou "sinais" e são identificadas com o termo inglês adoptado universalmente: points ou colourpoints. A cor do point contrasta com a do resto do corpo que é branco ou sombreado.
As cores mais escuras resultam de uma mutação numa enzima, a tirosinase, envolvida na produção de melanina. Esta enzima mutada é sensível à temperatura, o que quer dizer que só é activa nas zonas mais frias (por norma as extremidades) ficando essas áreas escuras porque só é produzida a melanina nessas regiões. Mais recentemente têm sido apresentadas outras variações.
Corpo
O siamês tem um corpo longuilíneo, de porte médio, com membros posteriores longos e finos, levemente mais altos do que os anteriores; pés pequenos e ovais; musculatura forte.
O siamês moderno deve ter a cabeça em forma de triângulo perfeito - larga na altura dos olhos e menor na ponta, na direcção do queixo, com contornos delicados; pescoço alongado; orelhas de base largas terminadas em ponta; nariz longo e recto como uma continuação da fronte. Os olhos são oblíquos em forma de amêndoa, inclinados na direcção do nariz, e são de cor azul.
A cauda é longa, fina, em forma de fuso, pontiaguda na extremidade, mas há casos que a cauda é peluda seguindo as características de seu corpo.
Comportamento
Principalmente, no período dos cios, emite miados e uivos pouco graciosos, semelhantes aos de uma criança recém-nascida. A elegância do corpo e a graça dos movimentos conquistaram para o siamês o título de "príncipe dos gatos" (por Fernand Méry), mas é o miado forte e a personalidade incomum que realmente o distinguem. Em relação ao dono, ele se comporta mais como um cão do que como um gato - pode passear atado numa coleira e chega a exibir o comportamento típico de "ir buscar". É fiel, ciumento e adora ser acariciado, especialmente na zona do pescoço. Como todo gato, ele, às vezes, age de modo estranho, num instante é capaz de passar da maior frieza às mais vibrantes expressões de afecto.
A fêmea requer cuidados especiais. No cio, ela fica quase histérica. Pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente. Ela deve acasalar mais cedo possível. Um mês depois do acasalamento, as suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos no seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem, são muito brincalhões, preguiçosos e carinhosos.
Tratamentos
Escavação quotidiana da pelagem. É necessária uma escova de dureza média, que possa tirar os resíduos e a poeira, mas sobretudo os chamados "pêlos mortos", bastante numerosos no período da muda. Posteriormente uma escova mais macia para alisar a pelagem e mantê-la espectacular.
Reprodução
A fêmea atinge a puberdade antes das outras raças. Com cinco meses tem o primeiro cio e corre o risco de ficar prenhe. As ninhadas, quase sempre numerosas, apresentam filhotes quase brancos, sendo que a cor se desenvolverá, escurecendo, gradualmente, durante a infância. Apesar de adoecer mais facilmente do que as outras raças, o siamês, normalmente, tem vida longa, podendo chegar aos quinze anos e, às vezes, até aos vinte anos.
Problemas de saúde
Saúde ruim, obstruções nasais, má formação da parte inferior do focinho que é curto, bochechas largas, cabeça com predominância excessiva de marrom, membros fracos, robustez ou magreza excessiva, manchas no ventre ou olhos de cor que não seja azul e estrabismo excessivo, cauda curta em forma de gancho, pés brancos e cálculos na bexiga, são muito comuns. O siamês sofre muito de complicações nos rins e pode ter dificuldades para urinar o que requer um acompanhamento do veterinário com prescrição de remédios injectáveis.





Gato de Bengala

O gato-de-bengala é uma raça recente de gato doméstico, reminiscente do leopardo-asiático (Prionailurus bengalensis). O leopardo-asiático não pode ser domesticado e é conhecido pela sua timidez. Note-se que o leopardo-asiático tem o mesmo número de cromossomas que um gato doméstico, aspecto essencial para no acasalamento produzir crias férteis. Foram necessários vários cruzamentos e a superação de grandes obstáculos para que a raça fosse reconhecida.
Características
O gato-de-bengala é uma raça de tamanho médio a grande, com peso entre 5,5 a 9 kg, pêlo curto e estrutura óssea forte. Tem uma cabeça relativamente grande, com contornos arredondados e ligeiramente mais comprida do que larga. De perfil, a cabeça apresenta uma ligeira curvatura da fonte até à cana do nariz. As maçãs do rosto são elevadas e destacadas e o focinho é largo e cheio.
As orelhas são muito pequenas, com extremidades arredondadas, pontiagudas e dirigidas para a frente. Os olhos são grandes, ovais e ligeiramente oblíquos. A cauda é de comprimento médio, grossa, afilando em direcção à extremidade arredondada. O pelo é curto e fino, com textura espessa e muito suave ao toque.






Gato American Curl


A American Curl é uma raça de gato caracterizada por suas orelhas invulgar, que onda de volta do rosto em direcção ao centro da parte traseira do crânio. Os ouvidos Curl American devem ser manuseados com cuidado, pois manuseio brusco pode danificar a cartilagem da orelha. A raça é originária em Lakewood, Califórnia, como resultado de uma mutação espontânea. Em Junho de 1981, dois gatinhos de rua foi encontrado e levado pela família Ruga. Os gatinhos foram ambos de cabelos compridos, um preto e outro branco e preto. A família chamava de Sulamita e Panda, respectivamente, mas a Panda desaparecido várias semanas mais tarde, fazendo Sulamita a mulher fundação da raça American Curl.




Gato Persa

História
A história desta raça tem inicio no século XVII, quando um viajante italiano chamado Pietro Della Valle passou pela Pérsia (actual Irão) e trouxe consigo alguns dos belos gatos que andavam pelas ruas locais. Ao chegar a Itália, imediatamente esses gatos ganharam a simpatia das pessoas devido a sua pelagem macia e brilhante.
Porém, a moderna raça persa surgiu somente no século XIX, quando esses gatos criados na Itália foram levados a Inglaterra, onde sofreram cruzamentos com gatos da raça angorá. Logo em seguida foi feito um trabalho de melhoramento genético visando se obter maior variedade de cores e padrões de pelagem. Há hoje mais de 100 diferentes combinações de cores para gatos dessa raça, variando desde o branco neve até o malhado (casco de tartaruga).

Características

Os persas são gatos muito procurados por pessoas que vivem em espaços pequenos, como apartamentos, pois seus miados são baixos e pouco comuns, além do fato desses animais apresentarem um forte apego ao seu dono. Os gatos persas são meigos e carinhosos.
Esse animal se caracteriza pela pelagem comprida e sedosa, com uma cabeça grande e redonda, orelhas pequenas e arredondadas com tufos de pelo no interior, olhos grandes e redondos de coloração vívida e patas curtas, porém musculosas. O padrão comum da raça apresenta focinhos achatados (flat face), porém alguns animais possuem focinhos um pouco mais alongados (doll face).

A manutenção de sua pelagem é um pouco trabalhosa, sobretudo devido a formação de nós ocorridos devido ao comprimento dos pelos.
O padrão de uma raça é determinado pelas associações que a representam. Assim sendo, existem pequenas variações de associação para associação. Abaixo podemos ver o padrão da FIFe (Federação Felina Internacional).
  • Tamanho: Médio a Grande - Os machos são maiores que as fêmeas, pesando de 4 a 5 kg, e as fêmeas de 3 a 4 kg.
  • Orelhas: Pequenas, arredondadas nas pontas e bem separadas.
  • Nariz: Achatado, Curto, Largo, com stop bem definido, situado entre os olhos e entre as pálpebras superiores e inferiores, nariz não arrebitado. As narinas devem ser bem abertas.
  • Corpo: De estrutura compacta, patas curtas, peito largo, ombros e dorso maciços, bem musculosos, de comprimento curto e formato quadrado.
  • Rabo: De comprimento curto, dobrado sobre o dorso fica entre a nuca (muito longo) e o meio das costas (ideal).
  • Pescoço: Curto e forte.
  • Cabeça: De formato redondo, maciça, bem equilibrada, crânio largo. Testa arredondada, bochechas cheias.
  • Pelagem: Comprida, densa, de textura fina e sedosa (sem ser lanosa).
  • Olhos: Grandes, redondos e simétricos, bem separados, dando a face uma expressão mais aberta. De cor sólida, brilhante.
  • Patas: Grandes, redondas, sendo desejável tufos de pelos entre os dedos.
Normalmente, nessa raça a cor branca associada a presença de olhos azuis está geneticamente relacionada a problemas de audição no animal. Os gatos brancos com apenas um dos olhos azuis pode ser surdo de apenas um ouvido, enquanto que os gatos com ambos os olhos azuis acabam não possuindo nenhuma audição.



Gato Sagrado da Birmânia
Sagrado da Birmânia ou birmanês é uma raça de gato, que descende de uma linhagem de gatos criados dentro dos templos budistas.
Tornou-se bastante popular no mundo. Hoje, está entre as 10 que mais registaram nascimentos nas principais entidades do exterior.

História

Segundo a lenda, existia num templo um gato branco, de pelo comprido, que era o fiel companheiro de um sacerdote. Quando este morreu, assassinado por invasores, o gato pulou para cima do corpo de seu dono e aí ficou, para evitar que alguém se aproximasse. Nesse momento, sua pelagem foi ficando cor de creme. Os olhos dourados tornaram-se azuis e as patas, nariz, orelhas e cauda, azuis - cinzentos. Apenas os quatro pés, que estavam em contacto com o corpo do defunto, permaneceram brancos.
Depois disso, todos os outros gatos criados nos templos ficaram iguais a ele. Ao que tudo indica, o Sagrado da Birmânia descende dos gatos que eram venerados como deuses nos templos budistas da Birmânia (actual Myanmar), na Ásia, no século XV. Os sacerdotes acreditavam que os fiéis retornavam à Terra na forma de gatos. Há várias descrições da chegada dos primeiros exemplares da raça à Europa.
Uma delas foi quando uma gata grávida Sagrado da Birmânia, vinda num navio para a França, única sobrevivente de todos os gatos que embarcaram, veio por volta de 1920, e assim foram cruzados os gatos consanguineamente ou com outras raças para aprimorá-lo. A raça moderna foi fundada por "Wong Mau", um Sagrado da Birmânia - levado para os EUA em 1930 - que foi cruzado com um gato siamês.
É provável que tenha havido importações posteriores da Birmânia. Mas o fato é que em 1936 a raça já se tornara suficientemente pura para ser reconhecida nos EUA. Na França, a raça foi oficialmente reconhecida em 1952. Os seleccionadores franceses incluíram na descendência o sangue dos Siameses e dos Persas brancos, este último responsável pela pelagem macia e semilonga do Sagrado da Birmânia.
A história da raça, que divergiu durante a última metade da década de 1940, produziu dois tipos distintos de Sagrado da Birmânia: o gato inglês tem um porte mais oriental, e o americano é mais robusto.

Características físicas

Possuem cabeça grande e redonda, nariz curto (porém não achatado), e grandes olhos redondos e de coloração azulada. Possui um detalhe nas patas, por isso muitos o chamam de "o gato de luvas".O corpo é bege bem claro, contrastando com a face, orelhas, pernas, cauda e genitais que são mais escuras e podem ter até 17 colorações permitidas.
Ele faz parte do grupo de gatos que ostenta marcação branca nos pés. São as chamadas luvas, cujo formato ideal desafia a criação. O padrão do Sagrado da Birmânia, ressaltam vários especialistas, é um dos mais detalhados e rígidos da gatofilia, dificultando a obtenção de exemplares de grande qualidade.

 Aparência geral

São gatos de pêlo longo, saudáveis, musculosos, com movimentação equilibrada. A pelagem não forma nós, nem cachos (com excepção da região do abdómen). As fêmeas (peso ideal a partir de 3 kg chegando a 5kg, sem aparentar ser gordo) são bem menores do que os machos (que podem chegar a 8kg, sem aparentar ser gordo). A cauda é portada erecta.

Cabeça

Forte, de tamanho médio e formato arredondado; vista de perfil, mais longa que larga. As mandíbulas fortes, o queixo, bem desenvolvido e as bochechas, salientem.

Nariz

Alongado, com as narinas que apontam para baixo; pode apresentar pigmentação rosada. O nariz romano é o ideal, sem stop, ou pouco marcado.

Orelhas

O comprimento é aproximadamente igual à largura na inserção. As pontas são redondas. Inseridas moderadamente afastadas e bem providas de tufos de pêlos.

Olhos

São arredondados, levemente amendoados, grandes, sempre azuis (de preferência bem escuros, o mais intenso possível), independentemente da cor da pelagem. Inseridos relativamente distantes. Apesar de raríssima é também aceita a coloração azul tendendo ao lilás.

Pescoço

Possui comprimento médio e é bem musculoso.

Corpo

De ossatura forte, rectangular.

Cauda

A cauda apresenta comprimento médio, em proporção com o corpo, formando uma pluma.

Tamanho

De médio a grande.

Pelagem

De comprimento médio para longo, textura sedosa. O colar é desejável, especialmente nos machos. Menos espessa do que a dos persas, não forma nós e, por isso, dispensa as escavações muito frequentes. Ao ser tocada com os olhos fechados deve dar a sensação de seda pura.

Faltas

Pontos brancos nas pontas escuras, manchas escuras no abdómen e ventre, luvas altas demais.

Cores

Actualmente existem 40 cores em suas demais variações. As mais comuns são: O Seal (cor inicial do Sagrado), o Blue, O Chocolate e o Lilás. Há alguns anos houve polémica em torno da aceitação do gene Lynx e Red, que não são originais da raça, ou seja, foram necessários cruzamentos com outras raças para trazer esse gene ao Sagrado. Além das cores básicas, as temos no Tortie (uma cor básica mesclada com o creme), o Lynx (em listras) e o Torbie (Tortie Tabby).

Cuidados Gerais

Escavações semanais, para evitar a formação de bolas de pelo (podem ser usadas também pastas que servem para este fim); Banhos quinzenais ou mensais se fazem necessários; em geral é um gato forte, mas como todos os gatos de raça, deve tomar todas as doses das vacinas e reforçar todo ano.

Peculiaridades

Os Sagrados da Birmânia, por serem gatos "colourpoints", assim como os siameses, nascem brancos, e apenas em algumas semanas podemos começar a ver a cor do gato, dependendo da marcação...Por isso, os clubes recomendam que o gato tenha entre 1 e ½ e 3 para efectuar o registo, mas mesmo assim a cor continua a escurecer até uns 2 anos de idade.

Temperamento

O Sagrado da Birmânia é muito apegado ao dono e casa, é um gato sensível e pode sofrer de depressão quando o dono se ausenta por um período longo. No entanto, com estranhos não é tão afável e pode mesmo morder. Porém, antes disto, costuma alertar o estranho que insiste em tocá-lo através de um rosnado. [1][2] Apesar de às vezes não estar interessado e não tratar bem o estranho, não é considerado agressivo, mas sim um gato muito sociável, inclusive com crianças e, ao contrário do gato siamês, não é ciumento. É muito inteligente. Acostumam-se rapidamente com os hábitos de toda a família e também se adaptam facilmente a outros animais; são animais bastante tranquilos e dóceis. Adaptam-se facilmente em ambientes fechados, ideais para apartamentos.

Saúde

O Sagrado da Birmânia pode sofrer de cardiomiopatia hipertrofia, mal progressivo e hereditário que afecta gatos em geral. Caracteriza-se pelo espessamento da parede do ventrículo esquerdo e decorrente mau funcionamento do coração. Os sintomas são batimento cardíaco irregular, apatia, dificuldade para respirar e aumento da frequencia respiratória. Em certos casos, depressão, intolerância a exercícios e paralisia das patas traseiras. Há pacientes assintomáticos. Suas consequencias são edema pulmonar, trombo embolia sistémica (coágulos de sangue), arritmia cardíaca, desmaio, arroxeamento de mucosas e morte súbita. Para prevenir o mal, não se deve acasalar portadores. Exames cardíacos regulares possibilitam diagnóstico e tratamento precoces. O mal não tem cura, mas pode ser controlado



Gato abissínio

Abissínios são gatos de origem indiana, tímidos e discretos, de miado baixo que se assemelha ao som de um sino.

Características físicas

Seu corpo é esguio e musculoso, são ágeis e activos, com nível alto de energia, e portanto necessitam actividade física. Se confinados, devem ter acesso a brinquedos e distracções, de preferência ter contacto com outro (s) gatos(s), com quem costumam interagir muito bem.
A raça apresenta uma marcação de pelagem denominada ticking, que apresenta faixas com tonalidade escura ao longo de cada pêlo, especialmente na ponta. Essa marcação dá um efeito especial em sua bela pelagem.
Não dão trabalho para os donos, sendo que sua pelagem necessita apenas de escovação regular com luva para manter-se viçosa.

Temperamento

São animais muito inteligentes, independentes e que aprendem com grande rapidez. Gostam muito de água e costumam conviver bem com cães e outros gatos. Adaptam-se facilmente às pessoas.




 
Outras raças







   E existem muitas muitas mais raças de gatos,  mas se fico interessado em saber mais sobre o assunto das raças o melhor é comprar o livro Gatos-um guia ilustrado com mais de 250 raças de gatos do autor David Alderton da editora Ediouro.(toda esta informação foi tirada do Google e wikipedia).

Gatraria o que é

Bem todos nos sabemos que os gatos são excelentes caçadores.Então porque não os trainamos para a caça?Em vez de os termos sempre em casa?
Mas agora é o problema isto depende dos gatos por exemplo se o nosso gato esta abituado a ir a rua e voltar para casa não é preciso material nenhum.Mas se não for esse o caso os materiais sao os seguintes:
uma corda muito resistente
e uma jaula propria para a caça (mais a frente explico como funciona esta jaula propria para a caça)


E para os treinos serve alguns brinquedos que o incentivem a rapidez e descrição.Podem tambem comprar o livro 50 jogos e brincadeiras para o seu gato de Jackie Stachan da editora booksmile.



Bem mas agora passando para a acção a primeira coisa a fazer é ensinar o gato a andar com trela.Isto parece absurdo mas não é bem vou ja explicar como ensinar:
Passo 1: os arreios são ajustáveis de tal modo que o modelo standard deve ser adequado ao seu gato. Mas atenção, preferencialmente deve adquirir um que puxe pelo peito (arreios) e não pelo pescoço (coleira) uma vez que este último tipo é facilmente removido pelo animal, sem falar no perigo de sufoco.

A trela deve ser de um material leve, dever ser desmontável e possuir um gancho que feche firmemente.

Passo 2: deixe o seu gato habituar-se à trela e arreios deixando-os perto do local de dormir do seu gato durante alguns dias. Associe-os sempre que possível a brincadeiras: arraste-os pelo chão e deixe o seu gato persegui-los. O treino começa colocando o arreio com o animal dentro de casa. Antes de o colocar prepare o seu petisco favorito e imediatamente após ter colocado o arreio no seu gato, posicione o prato de comida à sua frente. Quando ele acabar de comer, deixe-o andar um pouco pela casa vigiando-o de longe e sem se intrometer. No caso de verificar que ele se sente triste, distraia-o com brinquedos; só depois dele ficar relaxado é que deve remover o arreio.

Passo 3: prenda a trela à coleira e não lhe pegue; deixe o seu gato arrastá-la atrás dele por onde lhe apetecer com a sua supervisão para que possa actuar no caso da trela ficar presa em algum local. Por norma, isto deverá acontecer sem grandes sobressaltos mas se o seu gato ficar agitado, desvie-lhe a atenção. Incite-o a andar e quando isto acontecer faça-lhe elogios. Organize as sessões de modo a que sejam curtas e produtivas.

Passo 4: a partir do momento em que o gato está à vontade com os seus novos acessórios, pegue na trela e ande pela casa atrás do seu gato tendo a atenção de lhe dar trela suficiente para que não se sinta puxado; deve deixá-lo habituar-se à sua presença atrás dele. Repita isto durante alguns dias.

Passo 5: deve agora passar a “comandar” o passeio. Com uma voz suave, encoraje-o a segui-lo (os gatos têm habitualmente uma resposta submissa). Não espere que ele ande como um cão; deixe-o vaguear de um lado para o outro dentro dos limites da trela; de qualquer forma não altere o percurso escolhido simplesmente porque o seu gato insiste em seguir na direcção oposta. Paciência e persuasão são palavras chave e uma má experiência pode marcar o seu gato de tal modo que nunca mais aceite nem a trela nem os arreios.

Passo 6: se o seu gato já se sente confortável a usar a trela dentro de casa, é altura de o levar para a rua. Nas primeiras vezes pode limitar-se a ficar um pouco sentado com ele: deixe-o habituar-se às imagens e sons deste novo mundo, que pode ser muito assustador. Quando o gato ficar mais descontraído ele próprio lhe pedirá para explorar mais um pouco. Deixe-o fazê-lo levando-o para um local seguro e calmo das redondezas e siga o mesmo procedimento do que quando o ensinou a andar com a trela dentro de casa.

Agora já pode levar o seu amigo a passear pela vizinhança, a fazer piqueniques ou até a ir ver montras! Se ele tiver receio de sons mais altos, pegue-lhe ao colo sempre que passar algum carro e tenha também o mesmo procedimento quando se aproximar outro animal. Gradualmente, o seu gato habituar-se-á a andar na rua e vai ver que as viagens mais prolongadas e mais distantes vão ser muito mais fáceis para si e muito menos traumáticas para o seu gato.(esta informação tirada do site http://arcadenoe.sapo.pt/artigo/como_passear_o_seu_gato_com_trela/184)

Depois deste grande passo é ter sempre todos os dias duas ou tres vezes ao dia durante 15 minutos um momento de bricadeira com o seu gato.O segredo é ir alternando os brinquedos todos os dias mas para isso nao é preciso comprar nada podece fazer bastantes brinquedos em casa e para isso ajuda o livro 50 jogos e brincadeiras para o seu gato.
Agora o eterno problema para as gatas podece dar a pilula mas para os gatos convem castrar ou não?
Na minha opinião um gato não castrado é sem duvida mais feliz mas não quer dizer que um gato castrado não cace bem mas deve-se manter o peso do gato pois um gato castrado engorda mais facilmente no que um gato não castrado.
O peso de um animal também varia de acordo com a estrutura, raça e idade.
Gatos de porte médio, como os europeus, Sagrado da Birmânia e Abissínios, devem ter em torno de 3 a 4 kg. Raças mais esguias, como as Siameses e Orientais, de 2,5 a 3 kg. Os maiores, como os Britishes e Persas, devem estar na faixa dos 5 a 7 kg.
Na dúvida é melhor consultar um veterinário (esta informação foi tirada do site http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080515080842AAprO5G)

Com um gato de peso ideal e trainado para a agilidade rapidez e descrição ja se pode tentar ir a caça com ele.
O segredo é colocalo dento da jaula de caça a jaula de caça deve conter la dentro um pouco de gataria ou erva dos gatos isto serve para os incentivar e despertar o seu instinto mas cuidado com o uso desta erva pois se nao for utilizada com moderação o gato pode tornarce agrecivo! depois deite a 3m num terreno limpo milho alvo ou painço ou outro tipo de sementes para atrair os passaros (para isto é melhor ser num terreno privado para nao levarem uma multa) e o sistema é o seguinte:

Este é o sistema qualquer duvida contacte-me via mail clubedosgatos@live.com.pt


Algumas montagens para prender o gato numa caçada:


QUALQUER DUVIDA DE COMO CAÇAR COM A AJUDA DOS GATOS CONTACTE-ME PELO MAIL: clubedosgatos@live.com.pt